Arquivo | Agosto, 2012

A MULTIDIMENSIONALIDADE DO SER HUMANO…

26 Ago

A mente humana cria a ilusão de desunificação entre o nosso Corpo e o nosso ESPÍRITO, mas, apenas até à nossa sétima dimensão existencial. É, pois, já bem claro para muitos de nós, que à medida que a frequência mental e psíquica do ser humano se eleva, as “diferenças”, ou melhor, as “discriminações” até aí existentes perdem realmente todo o significado e, designadamente, tudo passa a ser considerado “subtil” ou “ESPÍRITUAL”. Hoje em dia, e dado ao avanço das mais diversas técnicas científicas, particularmente no que respeita à Energia Quântica, sabemos que existe uma banda de frequência definida em todos os níveis ou planos de existência que actua como um meio “centralizador” ou, se assim o preferirem, UNIFICADOR, como uma “convivência” comum, tal como se fosse um canal público de uma determinada radiodifusão. Porém, além de podermos comunicar através dela, também poder-se-á experimentar “ser” através dela… Se for para nós possível nivelar a nossa consciência com a frequência dessa Faixa de Unicidade, experimentar-se-á a “unidade completa” com tudo o que É e que EXISTE. Esta faixa a que nos referimos, também é conhecida como Faixa Búdica ou Crística; emana do nível Búdico ou Crístico, emitindo ondas sub-harmónicas para a parte interior de todos os planos de existência mais densos. A potência do nível Búdico e Crístico é a nossa própria energia, e é o nível em que obramos como Seres Búdicos e Crísticos, acima de qualquer separação ou desvinculação. E, na história desta nossa Terra-Mãe, ela se exteriorizou directamente na forma humana, autenticamente à parte dos níveis pertencentes ao ESPÍRITO. E uma grande parte dessas suas extraordinárias manifestações terrenas ficou conhecida com vários nomes, como: Quetzalcoalt; Hiawatha, Lao-Tsé, Krishna, Budha e Jesus. Para que melhor entendam, podemos afirmar que todos esses Seres nomeados foram projecções espontâneas da já expressa Faixa de Unicidade, surgindo nos mais distintos pontos da História Humana para reformar o rumo dos acontecimentos, relembrando os indivíduos sobre a sua Unicidade Cósmica. Tal como muita gente sabe, também empregamos o nome de “Sananda” para descrever a “Comunidade Búdica ou Crística”.
Penso que será perfeitamente entendível para todos dizer aqui, que as “dimensões” são frequências de ondas nas quais experienciamos os nossos estágios, enquanto Filhos e Seres de Luz. Portanto, à medida que se subtiliza os nossos conceitos, pareceres, reflexões, pensamentos, seriamente positivando-os, elevamos a nossa energia numa ou mais algumas “oitavas de luz” e, se permanecermos bem concentrados na qualidade dos nossos pensamentos em todos os momentos da nossa existência humana, conheceremos rapidamente a unicidade e, naturalmente com isso, deixaremos de ter hesitações e quaisquer dilemas a esse respeito.
Claro, que nestes particulares momentos, necessitamos fazer divagações para explicar ao leitor menos familiarizado com a linguagem metafísica o que é realmente a “Terceira Dimensão”. Pois bem, para esses deixaremos esta explicação: trata-se do nível de “consciência” específico do homem que se encontra encarnado na Terra presentemente. Neste nível, a mente humana é limitada aos conceitos de espaço e tempo e, nomeadamente, às leis físicas deste mundo material; a percepção da maioria dos homens e mulheres deste nosso planeta é subordinada aos cinco sentidos, e a sua motricidade é circunscrita às possibilidades do corpo físico que detém.
Ora, este mundo da “Terceira Dimensão” é constituído da mesma (e ímpar) energia intrínseca a tudo o que existe, mas aqui ela está num estado vibratório mais baixo do que aquelas que pertencem às designadas “dimensões superiores”. E, assim como a nossa audição não distingue sons a partir de determinada frequência, também a nossa mente não pode perceber a realidade dos mundos que possuam uma vibração mais elevada.
Naquilo que se decifra como “dimensões superiores”, a vida é bem diferente da que levamos por aqui estacionados. Os seres que nelas habitam já não passam pela experiência da morte; simplesmente substituem o corpo e conservam a memória das existências anteriores. Com isso, relacionam-se com as noções de tempo e de espaço de maneira mais ampla, de modo que podem ter acesso a factos passados e futuros e a deslocar-se através de espaços ignotos e incalculáveis. Os Seres altamente Espiritualizados usufruem de uma profunda percepção das Leis Celestiais, sendo capazes de viver em perfeita euritmia com outros seres e, designadamente, de experimentar o Amor Incondicional Cósmico.
Para que melhor se entendam as conexões conceptuais de tudo o quanto até agora se falou sobre esta matéria, direi que o ESPIRITO é o sumário do corpo espiritual que existe no espaço/tempo negativo e que possui a vibração mais elevada. O corpo espiritual não é um corpo subtil distinto como o corpo mental ou emocional. Em suma, ele inclui a fracção de vibração mais elevada de todos os outros corpos subtis. Por sua vez, a MENTE SUPERIOR, por exemplo, passa a ser a vibração mais elevada do corpo cerebral e mental; sendo, o corpo emocional superior, a vibração mais elevada do corpo astral (ou emocional); e, por sua vez, os corpos etéreos e o físico igualmente possuem uma alta ligação vibratória com o corpo espiritual. Para que não haja dúvidas, o nosso corpo espiritual está para além e, de igual forma, entre o corpo físico e os corpos subtis. Para que a compreensão seja objectivamente conseguida por todos os leitores, o nosso corpo espiritual é um reflexo do Incriado, e aquilo que muita gente define por Divino é, inquestionavelmente, omnipresente e transcendental.
Assim caber-nos-á a obrigação de lembrar a todos os nossos leitores, que o nosso corpo espiritual é o canal da omnipotência daquilo que se poderá traduzir por Divino, e isso dada às restrições monoteístas, servindo perfeitamente para os limites da experiência de cada alma humana, que percorre a escala que vai do singular ao infinito. Portanto, e não será de admirar, que seja comum vermos a expressão do “Eu Superior” ser usada como a voz ou a expressão daquilo que se designa por alma.
Um dos aspectos mais importantes do corpo espiritual é a “mente superior”, e a faculdade da sabedoria intelectual, desde que unida à sabedoria intuitiva e ao sector cerebral da síntese. Eis, porque, sempre a encaro e a defino como a actividade de equilíbrio e sincronismo dos hemisférios cerebrais – direito e esquerdo – que entra em contato com as energias de espaço/tempo negativas, originando positivamente uma integridade mental deveras importante na vida de qualquer ser humano. A “mente superior” representa a ligação com a verdade e o entendimento, ou seja, com o conhecimento específico das necessidades do indivíduo em qualquer momento particular da sua vida. Não menos importante, é o outro aspecto do corpo espiritual, que é o “corpo emocional superior”, e que é experimentado, sempre que as virtudes emocionais mais elevadas se possam expressar em todos aqueles que por mérito próprio as tenham exercitado.
Caríssimos amigos, educandos e simpatizantes aqui está uma modesta resenha sobre a Multidimensionalidade do Ser Humano neste nosso Planeta; espero, sinceramente, que a mesma vos possa fazer pensar e, sobretudo, AGIR – enquanto há tempo para tal!
QUE TODOS OS SERES BENEFICIEM!
OM SHANTI!