Arquivo | Outubro, 2012

“LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE”, versão século XXI…

24 Out

Caros amigos e subscritores, realmente os acontecimentos que presenciamos no mundo são marcos nesta nossa humana história. As tragédias ou as grandes mudanças têm a admirável capacidade de fazer-nos repensar no caminho que estamos seguindo. As notícias funcionam como um “trovão”, que nos despertam de um sono profundo. Passamos a preocupar-nos com o futuro, com aquilo que ainda virá. E é justamente aí que nasce a insegurança. Podemos sentir-nos seguros num mundo que parece estar constantemente em convulsão?
Efectivamente é difícil redarguir. Sem sombra de dúvida, vivemos um período de profunda transição. As coisas estão mudando o tempo todo. Tudo tem sofrido drásticas alterações: a economia mundial, o meio-ambiente, a política e a sociedade em geral. Todavia, nada de novo. Afinal de contas, vivemos num mundo mutante, ou seja, num mundo em constantes alterações. Isso instiga-nos a perguntar: o que se despontará no horizonte nebuloso da história humana? Quais serão os novos desafios? Como caminhará a economia mundial? E as convulsões ambientais, acontecerão em dimensões menores do que a do Japão ou podemos esperar, da nossa “irmã natureza”, hostilidades de proporções ainda maiores? Como será escrito o imediato capítulo da nossa odisseia?
Em tempos de crise económica, as manifestações populares, seja por conta de problemas políticos, financeiros ou sociais, ou outras que tais, são um cenário comum. Porém, essa é uma das armas utilizadas pelo cidadão para exigir das autoridades renovações ou para pressionar governos sobre deliberações que a população considera até aqui equivocadas.
O que é necessário neste contexto, creio, é lembrar que, quanto mais esclarecido for um povo, mais exigente e interrogador será ele das decisões políticas que afectam a vida do seu país.
Enfim, e em boa hora cabe-me aqui afirmar: toda essa conturbação mundial vem exigindo novas regras de governança, que coloque a qualidade de vida do cidadão como o verdadeiro alvo das políticas e das riquezas das nações. Em suma, uma nova revolução com a velha bandeira: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, na versão do século XXI que a todos nós se apresenta.
Sejamos, pois, positivamente flexíveis!